Berolines City

quinta-feira, 27 de maio de 2010

PÊSSEGOS

O pessegueiro (Prunus persica) pertence à família das rosáceas e, contra o que poderia facilmente deduzir-se do seu nome latino, a
verdade é que não é procedente da Pérsia, mas sim do Norte da China.
Composição -- O conteúdo em princípios nutritivos e calorias dos pêssegos é muito parecido com o dos damascos,
Embora, como fica patente, o conteúdo de calorias seja insignificante nos frutos frescos, atinge, porém, valores interessantes nos secos. Os pêssegos não chegam a dar os valores extraordinariamente altos em vitamina A dos damascos, embora sejam muito parecidos nos restantes.

Além da grande ação reguladora do apetite que têm os frutos frescos, pelo que são empregados em todas as doenças que decorrem com febre, nos outros aspectos dietéticos, no conteúdo em vitaminas e em minerais e no seu valor energético podem comparar-se aos damascos,
As sementes do pêssego contêm cerca de 44-47 % de óleo não secante e que, embora não seja realmente empregado como
gordura alimentar, é-o porém com grande aceitação para o fabrico de sabões e de perfumes.
Propriedades e Emprego -- o consumo de pêssegos é necessário para os doentes do coração, sendo também um bom remédio
contra a gota; drenam os canais hepáticos e biliares, são de grande valor na prisão de ventre crônica e exercem uma ação favorável
nas inflamações agudas dos rins.

Os caroços do pêssego são empregados pela medicina naturalista como remédio curativo nas estases pulmonares, especialmente na denominada «tosse cardíaca». O fundamento científico do emprego terapêutico está no conteúdo dos caroços do pêssego em ácido cianídrico. A medicina homeopática conhece o grande valor do ácido cianídrico, como tratamento nas falhas do coração e nos colapsos graves, assim como nas falhas dos capilares sanguíneos ou dos nervos vasomotores. Em tais casos é bom processo dar amêndoas de pêssego duas vezes por dia

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